Prezados colegas Associados, os anos de 2020 e 2021 não estão sendo fáceis, pois além da pandemia do COVID-19, também estamos enfrentando a pior seca dos últimos anos e geadas seguidas, que afetaram demais a agropecuária no Estado de São Paulo, principalmente em nossa região, onde perdas irreparáveis em todas as culturas foram presenciadas.

O custo de vida da população extrapolou sobremaneira, refletindo na economia dos municípios e do Brasil. A elevação dos preços atingiu de forma negativa o seguimento da engenharia, que sempre potencializou o crescimento de nosso pais.

Assim, fica evidente que a gestão dos negócios tanto na iniciativa privada, como pública tem que ser repensada e uma gestão eficiente e sustentável dos recursos, principalmente públicos tem que ser melhor empregados. Não tem mais como aceitar que municípios ainda enfrentem problemas de gestão nos setores que envolvem a engenharia, tais como: saneamento básico, lixo, transporte público, enchentes e erosão nas áreas urbanas e rurais.

A tecnologia existe, porém está sendo mal utilizada com gestões nada promissoras dos governantes tanto no âmbito municipal, como estadual e federal.

A sociedade precisa cobrar mais dos setores públicos o uso eficiente dos recursos que vem dos nossos impostos, mas para isso precisamos também nos organizarmos através de associações de classe e conselhos municipais, que funcionem de forma ativa e independente, cobrando e mostrando os caminhos que os governos, principalmente os municipais tem que seguir para melhorar o dia a dia da população.

A frente da AEAATI e participando dos Conselhos Municipais, verificamos a dificuldade de emplacar o Plano Diretor do Município de Itápolis com planejamento e diretrizes alcançáveis a curto, médio e longo prazo. Sem o mínimo de planejamento na engenharia, educação, saúde, esporte e lazer, nenhum objetivo será alcançado no que tange a um município melhor para se viver para as gerações futuras.

Dessa forma, não há mais espaço para gestões ineficientes em todos os setores da sociedade, ficando evidente que a participação da sociedade civil organizada em associações de classes e conselhos municipais é visto pela AEAATI como o único caminho para cobramos a eficiência e excelência dos gestores públicos e privados para resolvermos os problemas estruturais e sociais do nosso Brasil.

Os anos de 2020 e 2021 estão mostrando que se não houver uma reflexão e melhoria das políticas público/privadas, continuaremos sendo um país subdesenvolvido, com problemas gravíssimos em todos os setores da sociedade.
Lembrando que a AEAATI é dos itapolitanos, sendo assim contem com ela como parceira para o crescimento e desenvolvimento de nossa querida Itápolis.

por Eng°. Agr°. Dr. Disnei Amélio Cazetta, presidente da AEAATI